Na
Ilha de CARAS, a atriz da Record acelera o jet ski. Apesar da cena,
garante que não tem nada de radical. Lua assume que seu nome traduz sua
personalidade zen.
Para Lua Blanco (24), ter sido batizada com esse nome não soa estranho. Na família da atriz, é comum esse tipo de "homenagem" ao cosmo. "Lá
em casa, meus irmãos se chamam Ana Terra, Estrela, Pedro Sol, Marisol e
Daniel Céu. Meus pais, Maria e Billy, gostam de natureza e fazem
questão de exaltá-la", explica. Apesar de estreante na TV, ela, que atuou em Malhação (2009) e atualmente vive a Roberta na novela Rebelde, desde pequena tem contato com o meio artístico: é neta do compositor Billy Blanco (86), seu ídolo e um dos grandes nomes da bossa nova. "Cresci imaginando que um dia também seria igual ao meu avô, ligada à arte",
revela a atriz, que aos 19 anos buscou o caminho musical. Lua formou a
banda de pop-rock Lágrima Flor, da qual era vocalista. Mas, após passar
na seleção do folhetim da Record, optou por dar um tempo com o grupo. "Não dá para fazer duas coisas ao mesmo tempo",
afirma ela, que acaba de se graduar na faculdade de Letras. A postura
destemida no âmbito profissional não se repete na vida pessoal. A
carioca se retrai quando o assunto é o coração. Solteira há um ano e
meio, Lua conta que é seletiva nas relações e só demostra seus
sentimentos se realmente valer a pena. "Pretendente sempre aparece. Mas só namoro se for alguém que mexa muito comigo. Não vou queimar cartucho", enfatiza a atriz, de forma exuberante, 53 kg em 1,65m. - Quais as principais lições que recebeu de seu avô?
- A de ser humilde, sempre. O mais importante é fazer o trabalho com
responsabilidade e não deixar que a fama e o sucesso subam à cabeça. De
resto, o fundamental é ser feliz. Minhas irmãs, a atriz Ana Terra e a
cantora Estrela, também pensam como eu. - Você despertou para a música antes de atuar? - Foi. Com 6 anos, eu já cantava junto com o meu pai. São momentos inesquecíveis. - E quando quis virar atriz? - Decidi há alguns anos, após fazer cenas com amigos. Aí percebi que era uma boa, também gostava da arte de interpretar. - Por que é tão eufórica com o trabalho e fria nos relacionamentos? Teve alguma desilusão? - (Risos)
Não tive. Nem tudo o que a gente faz é reflexo de sofrimento. Talvez
seja uma mulher racional porque é uma forma de não cair em nenhuma
furada. - Não sente falta de alguém? - Isso é muito da cabeça.
Não quero um namorado porque todo mundo tem. Pode ter certeza que quando
existe uma pessoa ao meu lado, é para valer. Não fico para fazer
figuração. Pelo menos para mim, isso não funciona. Mas estou muito bem
focada, organizando a minha vida. Acredito que seja importante essa fase
solitária. - É romântica? - Sou, quando me permito. Acho que se
declarar a todo instante fica muito banal. Deixo o destino me levar.
Enquanto isso, vou curtindo a vida, fazendo as coisas que gosto. Estou
feliz assim. - E o que você gosta de fazer? - Ah, assim como os
meus pais, sou louca por natureza. Adoro ficar no meio do mato ou ir à
praia. Também sou fascinada em saudar a lua cheia. Não é por causa do
meu nome, mas acho que o luar me transmite paz. Penso no meu destino
profissional. - Foi difícil deixar a banda? - Claro. Mas foi uma decisão necessária. Rebelde tem uma pegada de musical e misturaria se eu cantasse fora da novela. - Sua personagem é uma adolescente revoltada. Já passou por um momento assim? - Sou tranquila. Careta, na verdade. Nunca fui de drogas.
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